ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: REABILITAÇÃO DE MAXILA ATRÓFICA ATRAVÉS DA TÉCNICA DA DIVISÃO DA CRISTA ÓSSEA (SPLIT CREST).
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALESTOMATOLOGIACIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO MAXILOFACIAIS
Autores: HUGO EDUARDO MIRANDA PEIXOTO (UNINGA); PAULO HENRIQUE STAUB (FACULDADE DE TECNOLOGIA FUTURO); JOSE ORLANDO PEREIRA (FACULDADE DE TECNOLOGIA FUTURO); ISABEL CRISTINA ZANCANELLA (FACULDADE DE TECNOLOGIA FUTURO); JANDERSON MEDEIROS CARDOSO (ILAPEO); PAULO ROBERTO CAMATI (FACULDADE DE TECNOLOGIA FUTURO); MARIA CECILIA LOPES GIACOMEL (UNIVERSIDADE POSITIVO); FABIO FURQUIM (UNIVERSIDADE POSITIVO)

Resumo:

Diagnóstico: Paciente do sexo feminino com maxila edêntula, apresentando grande reabsorção óssea, com espessura de rebordo de 3mm a 5mm, e altura de 9 a 11mm, volume insuficiente para instalação convencional de implantes. Tratamento: Foi proposta a instalação de 6 implantes para a confecção de prótese fixa dento-gengival implanto-suportada através da técnica da divisão da crista óssea. A técnica é indicada para situações com pouca espessura óssea. A presença de osso medular entre as paredes corticais e a altura óssea suficiente para a ancoragem apical dos implantes permitiu a utilização da técnica. As vantagens são: menor morbidade cirúrgica e menor tempo de tratamento em comparação às técnicas de enxertos ósseos. Para a divisão da crista óssea foi realizada incisão crestal de espessura total e descolamento mínimo de retalho, de 3mm para vestibular e 3 mm no sentido palatino, com a finalidade de manter a aderência do periósteo às cristas ósseas expandidas. Foram realizadas osteotomias com instrumento piezoelétrico no centro das cristas ósseas com profundidade de 5mm, mantendo a região apical intacta para oferecer maior estabilidade primária aos implantes, além de osteotomias verticais mesiais e distais nos lados direito e esquerdo, para permitir a expansão óssea, realizada com cinzéis. Os implantes foram instalados seguindo indicação de posicionamento por guia cirúrgico. O pós-operatório transcorreu sem intercorrências. Após 4 meses foi realizada reabertura dos implantes e confecção da prótese fixa. Conclusão: a técnica da divisão da crista óssea é uma técnica viável para reabilitação de pacientes com deficiente espessura óssea.



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