ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: CISTO DE INCLUSÃO EPIDÉRMICA PROVOCADO PELA TÉCNICA DOS FIOS DE SUSTENTAÇÃO: RELATO DE CASO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAENDODONTIA
Autores: CRISTIANE ROSA FINGER (UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ); BIANCA LOPES CAVALCANTE LEÃO (UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ); KILLIAN EVANDRO CRISTOFF (UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ); JOSÉ STECHMAN NETO (UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ)

Resumo:

INTRODUÇÃO: Cisto de inclusão epidermóide é uma lesões subcutâneas benignas comum, podendo apresentar sintomatologia dolorosa. A conduta é a remoção cirúrgica completa para não ocorrer reicidiva da lesão. Os fios de sustentação requerem uma técnica que é realizado através de fios cirúrgicos sendo uma opção no tratamento da flacidez inicial do pescoço e da face. As complicações relacionadas aos fios de sustentação são hematoma, assimetria, extrusão do fio, alteração da sensibilidade, lesão nas estruturas subjacentes, necrose, infecção e a formação de cistos de inclusão epidermoíde. Esse estudo tem como objetivo demonstrar o caso de uma paciente do sexo feminino, 52 anos, que apresentou um cisto de inclusão epidérmico após procedimento estético com fios de sustentação. RELATO DE CASO: A paciente apresentou-se ao ambulatório do Hospital Nossa Senhora Do Pilar - Curitiba serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo Facial, com edema e dor região de parasínfise, relatando ter realizado um procedimento com fios de sustentação na região. O exame de Ultrassonografia foi observado uma lesão bem delineada compatível com lesão cística, foi realizado a remoção cirúrgica e biopsia excecional. Ao remover a lesão observou-se a necessidade de rodar uma parte do músculo platisma, como enxerto. O resultado anatomopatológico evidenciou como cisto de inclusão epidérmico. CONCLUSÃO: Os fios de sustentação mesmo sendo uma técnica minimante invasiva requer grandes cuidados com o protocolo de biossegurança. Contudo, é uma técnica rápida e apresenta resultados imediatos, desde que o profissional esteja habilitado e respeite a correta execução, pois não é uma técnica simples e requer treinamento, e grande conhecimento do profissional.



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