ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: FRATURA COMPLEXA DE ÓRBITA – RELATO DE CASO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAENDODONTIA
Autores: IAN LUNA PARENTE BRASILEIRO (HOSPITAL UNIVERSITARIO EVANGÉLICO DE CURITIBA); LIZIANE CATELLAN DONADUZZI (HOSPITAL UNIVERSITARIO EVANGÉLICO DE CURITIBA); MICHELLE FERNANDA FAST (HOSPITAL UNIVERSITARIO EVANGÉLICO DE CURITIBA); DELSON PEDRO MARTINS BORSATO (); JUNIOR DE MARCO (HOSPITAL UNIVERSITARIO EVANGÉLICO DE CURITIBA); MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA FILHO (HOSPITAL UNIVERSITARIO EVANGÉLICO DE CURITIBA); ANDREA DUARTE DOETZER (HOSPITAL UNIVERSITARIO EVANGÉLICO DE CURITIBA)

Resumo:

As fraturas faciais são uma das principais atuações do Cirurgião e Traumatologista Buco-Maxilo-Facial dentro dos serviços de urgência e emergência de grandes hospitais. Dentre as todas as fraturas dos ossos da face, as fraturas de órbita são bastante comuns, podendo variar, desde fraturas lineares mais simples, até fraturas mais complexas e cominutas, necessitando de intervenção cirúrgica o quanto antes. Diagnóstico: Paciente vítima de acidente de transito com colisão entre dois automóveis, em 2014, tendo o mesmo apresentado ferimento corto-contuso em região de supercílio e pálpebra superior, distopia e relatado diplopia, bem como evoluído com fraturas da parede lateral e teto de órbita direita, associada a fratura de arco zigomático, também direito. Tratamento: Devido a complexidade e deslocamento das fraturas, optou-se por uma abordagem através de acesso coronal para melhor redução e fixação das fraturas, devolução de função, melhora da acuidade visual, projeção do globo ocular, desinserção de encarceramento muscular e, consequentemente um melhor resultado estético. Foi realizado fixação das fraturas com placas de titânio do sistema 2.0 e reconstrução da cavidade orbitária com telas de titânio para se manter o volume da orbita e estética facial. Conclusão: Após o tratamento cirúrgico, houve melhora significativa do quadro de distopia e diplopia, o ferimento, após a cicatrização, ficou praticamente imperceptível, assim como o acesso cirúrgico, uma vez que este fica mascarado pelos cabelos do paciente. Por ser um trauma grave e ainda recente, o paciente vem sendo acompanhado anualmente e não tem apresentado queixas e/ou sequelas funcionais ou estéticas.



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