Resumo:

Introdução: A reabsorção radicular externa, destrói a estrutura dentária de forma rápida e progressiva através de células clásticas, que invadem a região cervical. Progride de forma indolor podendo ser inflamatória ou por substituição. Detectada em exames radiográficos de rotina. O tratamento dependerá do estágio de evolução da lesão podendo ser conservador para a manutenção do elemento dentário ou radical como a exodontia e substituição por implante. Objetivo: Demonstrar a importância da atuação clinica precoce e da proservação nos casos de traumatismo, por ser o agente principal na reabsorção. Relatos de casos: Caso 1 – A. M., sexo Feminino 15 anos apos 1 ano do trauma e colagem dos fragmentos foram observadas reabsorções na superfície radicular,classe II, abaixo da junção amelo-cementaria, em dentes anteriores superiores. O tratamento implementado ao caso em estágio inicial foi o preenchimento do conduto com pasta de hidróxido de cálcio tipo Calen, como curativo de demora com trocas em 30 dias, 60 dias e subsequente tratamento endodôntico, com acompanhamento clinico e radiográfico nos seis anos seguintes, onde constatou-se a paralisação da reabsorção. Caso 2 – M.S. B., sexo masculino, 37 anos, relatou que apos trauma, realizou tratamento endodôntico e agora, após 7 anos apresentou dor e edema no dente 22. Após imagens (TCCB) foi diagnosticado uma reabsorção classe IV, envolvendo quase a totalidade da circunferência radicular. Diante do quadro clinico optou-se pela exodontia e reabilitação com implante. Conclusão: A RCE apresenta etiologia multifatorial, desta forma a detecção precoce é pertinente para um prognóstico favorável.