ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: A CLASSE III E A PROTRAÇÃO DA MAXILA. UM AVANÇO MAXILAR SIGNIFICATIVO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALIMPLANTODONTIACIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO MAXILOFACIAIS
Autores: OSCAR ANTELO (PUC-PR); ANDERSON DAL MAGRO (PUC-PR); MARIA FABIENSKI (PUC-PR); THIAGO MEIRA (PUC-PR); LAÍS GIACOBBO (PUC-PR); AHMAD ALLAHHAM (PUC-PR); ORLANDO TANAKA (PUC-PR)

Resumo:

A mordida aberta anterior é considerada uma das maloclusões mais desafiadoras para os ortodontistas, devido a sua instabilidade pós-tratamento, pois os riscos de recidiva após sua correção ortodôntica é muito alto. A mordida cruzada pode ser definida como uma relação invertida, onde os dentes superiores ficam por lingual ou palatina em relação aos dentes inferiores na oclusão, podendo ser anterior ou posterior. Ambas, podem ser dentárias, esqueléticas ou funcionais. Para se elaborar um plano de tratamento efetivo, a idade do paciente e o conhecimento da etiologia são considerações importantes, além do fato que o tratamento precoce dessas maloclusões, minimiza a necessidade de tratamentos complexos futuros. O objetivo deste painel é ilustrar um caso clínico, de um paciente de 14 anos, diagnosticado com mordida cruzada anterior e posterior bilateral e também mordida aberta anterior, sendo que os responsáveis pelo paciente, recusavam-se num futuro pela intervenção cirúrgica. Dessa forma, optou-se por um abordagem ortopédica-ortodôntica, sendo composta pelo uso de aparelho expansor da maxila o qual corrigiu o problema transversal, em combinação com o uso da máscara facial para a protração da maxila, ambos durante 8 meses. Após esse período, foi preconizado o tratamento ortodôntico corretivo com aparelhos ortodônticos fixo, superior e inferior, associado a elástico intermaxilares. A expansão rápida da maxila com aparelho tipo HYRAX associado à protração da maxila promoveu a correção do desvio transversal e sagital.



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