Resumo: A má oclusão de classe III esquelética é quando não há uma relação harmoniosa adequada entre as bases ósseas maxilares, estando a mandíbula em maior destaque e é um dos grandes desafios dos tratamentos ortodônticos. É causada principalmente por fatores genéticos e ambientais, não se auto corrige e pode prejudicar o desenvolvimento ósseo da face. O diagnóstico precoce é fundamental, pois, ajuda a reduzir o tempo de tratamento e como ele é proposto. Há três tipos de tratamentos, o interceptivo (fase precoce de crescimento), compensatório (consiste em apenas “disfarçar” o problema) e o cirúrgico (na idade adulta em que além da ortodontia especifica é necessária finalização de cirurgia ortognática). A forma de tratamento escolhida depende do estágio de crescimento e complexidade de cada caso e, o conhecimento sobre esse assunto é de grande importância no dia a dia da clínica, pois esse problema causa comprometimento estético e funcional, muitas vezes causando baixa autoestima ao paciente. O resultado do tratamento com esse tipo de desarranjo oclusal e estético é bastante satisfatório, causando grande impacto na vida do mesmo. Este trabalho é uma revisão literária e tem por objetivo falar sobre a má oclusão classe III esquelética, bem como suas duas formas de tratamento sendo a primeira conservadora e a segunda não conservadora, vantagens de cada técnica, quando usá-las e descrever cada técnica para melhor entendimento das mesmas.
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